Como me capacitar para o mercado da arbitragem?

O que o operador do direito deve verificar para escolher uma boa qualificação no setor e quais os cursos de arbitragem disponíves.

O setor da arbitragem está em franco desenvolvimento no Brasil. Não é de hoje a necessidade de desjudicializar, não levando todos os conflitos ao judiciário. Mais recentemente, mais especificamente após o novo código de processo civil, o instituto ganhou ainda mais força, o que justifica o crescimento de adeptos a esta área do direito. Tentaremos, neste artigo, posicionar o leitor sobre os cursos de arbitragem disponíveis, bem como apresentar a jornada da Arbtiragem, serviço educacional promovido pela Arbtrato para capacitação.

A capacitação é necessária neste setor, pois por muito tempo, não houve grande ênfase nos cursos de direito sobre o assunto. Somente recentemente, o MEC passou a institucionalizar tanto a arbitragem como a mediação e conciliação nos cronogramas dos cursos de Direito em todo o Brasil.

Isto significa que muito em breve, o mercado de trabalho terá vários profissionais formados neste setor. Por isso será importante, aos que não tiveram esta formação, buscar entender melhor sobre o assunto, por meio de cursos ou de bibliografia.

Na mediação há cursos tanto pelo CNJ quanto na iniciativa privada. Já na arbitragem os cursos são promovidos, normalmente por instituições privadas. Por isso, estabeleceremos ao leitor alguns pontos a serem considerados antes da escolha de um curso na área.

Fuja dos Charlatões/vigaristas

Sim, infelizmente, como em qualquer setor da iniciativa privada pode haver vigaristas. Pessoas que queiram passar um caráter de oficialidade próxima do poder público a um ente privada. Fuja de pessoas que prometam carteiras de árbitro profissional, registro de árbitro, etc. Caso encontre alguém que exerça este tipo de oferta denuncie a autoridade mais próxima.

O curso de arbitragem promoverá ao final um certificado de conclusão. Isto não faz de ninguém árbitro. O árbitro é indicado pelas partes para resolver um conflito. Lembre-se: esta função, embora parecida, é diferente do juiz, que tem um cargo e passou no concurso para exercê-lo.

Ou seja, o curso irá te capacitar para que possa, eventualmente, exercer a função de árbitro, ou trabalhar como advogado, dentro de um procedimento arbitral. Ninguém se transforma em árbitro após o término do curso, ok?

Que opções há no mercado para capacitar-se?

Há diferentes formas de se capacitar. A primeira delas é dentro dos próprios cursos de direito: tanto na grade curricular, cursos complementares, grupos de estudo, competições de arbitragem. Atualmente há em diversas universidades, uma gama de atividades que capacitam o aluno para o mercado de trabalho neste setor.

Aos já formados, há como opções os cursos de especialização, como é o caso da pós ead em mediação e arbitragem da UNOESC e o da especialização em mediação, arbitragem e resolução de disputas da PUC-PR. Além destes cursos, que são de longa duração, há cursos de curta duração também, onde é possível trabalhar conceitos iniciais teórico-práticos da arbitragem.

Na parte de cursos téorico-práticos na área da arbitragem, a Arbtrato estará disponibilizando uma opção de capacitação, a partir de agora. Trata-se da Jornada da Arbitragem, que é uma experiência de aprendizado envolvendo teoria, prática além da mentoria.

Nela além do conteúdo próprio de um curso de arbitragem (noções básicas do instituto) será possível verificar casos práticos de forma simulada. Nestes casos o ingressante na jornada poderá ter sua peça apreciada e corrigida, com o feedback em forma de uma mentoria individual. Esta mentoria (um diferencial da jornada), dá a possibilidade tanto de verificação de questões do curso, dificuldades na resolução dos casos simulados, até orientação para carreira profissional na arbitragem.

Não perca seu tempo! Capacite-se! Seja por cursos, mentorias, especializações, literatura na área,etc. Todos estes caminhos levam ao crescimento do profissional na área e a um futuro extremamente promissor.