Qual a melhor forma de resolver conflitos?

A palavra conflito, conforme definição do dicionário, pode ser entendida como a “oposição mútua entre as partes que disputam o mesmo direito, competência ou atribuição”. Dessa forma, sempre que houver dois interesses distintos, de pessoas distintas e que não coincidam, estaremos diante de uma situação de conflito. Para isso, ao longo da história surgiram vários métodos para solucionar esses conflitos.

Nesse artigo vamos abordar as diferentes formas de resolver um conflito, tanto as atuais quanto as históricas, trazendo destaque para a inovadora forma de arbitragem e mediação online.

No início, essa solução concentrava-se em uma única pessoa, investida de um poder quase que divino, para julgar cada caso conforme sua convicção. Com o passar dos anos, houve uma mitigação para esse padrão de decisão autoritária e, muitas vezes, injusta. Assim, passou a se buscar meios mais adequados para sanar as intenções das partes, com um foco maior na simetria e na razão das decisões.

Porém, mesmo com o avanço desses novos meios, nem sempre a relação triangular entre duas partes e um julgador acaba com uma decisão satisfatória à ambos os lados. Por isso, houve um aumento bem expressivo no respeito à vontade das partes. Afinal, quem melhor para decidir sobre seus interesses do que elas mesmas?

Dessa forma, começa a surgir um novo movimento, voltado agora para a autocomposição. Ou seja, há um incentivo ao diálogo dos envolvidos no conflito para tentar resolvê-lo da melhor forma possível. Com isso, muitas vezes pode se resolver questões até mesmo complexas, de forma consensual.

Quais os métodos para solucionar um conflito?

São incontáveis as formas para dirimir conflitos, impossível de definir um rol fechado. Porém, cabe a nós apontar quais as principais que costumam ser utilizadas. Em primeiro lugar, pensamos ser necessário separar em dois grandes grupos: formas judiciais e formas extrajudiciais. Dentro do primeiro grupo, há um grande leque possível de ações e ritos que se adequarão conforme cada caso e, por vezes, caberá ao autor da demanda decidir por qual via seguir. Por exemplo: diante de uma situação de inadimplência de pensão alimentícia, compete ao autor a escolha de qual rito seguir, prisão ou expropriação.

Já no segundo grupo, que trata de formas alheias ao judiciário, estão os métodos como a mediação e a arbitragem, por exemplo. Para os leitores que desejarem conhecer um pouco mais sobre essas opções, sugerimos a leitura de nossos artigos o que é arbitragem? e o que é mediação?. Aqui, nosso objetivo é trazer sugestões úteis à solução prática de conflitos.

Essa prática com foco maior à autonomia das partes ganhou bastante força no Brasil com o “novo” Código de Processo Civil, que incentiva o uso da mediação em processos judiciais, por exemplo. Com isso, houve um aumento na busca por essas formas alternativas que buscam “fugir” do processo judicial.

Nesse sentido, pode se notar várias vantagens dignas de menção. Um bom exemplo, ao nosso ver, é a questão da economia processual. Afinal, mesmo que em sede judicial, é sempre oportunizado às partes momentos para tentar um acordo, uma conciliação. Com isso, muitas vezes resolvem-se essas questões ainda no início do processo, gerando uma grande economia às partes e ao judiciário, que por si só é sobrecarregado.

Mas afinal, como resolver a discordância da melhor maneira?

Aqui, é preciso ter uma certa cautela, pois é difícil estabelecer uma receita pronta para isso. Porém, existem vários fatos que apontam pelas vantagens de formas alternativas em detrimento do processo tradicional. Assim, é muito mais vantajoso para as partes buscarem métodos como a mediação ou a arbitragem para resolver esses litígios. Na arbitragem, a principal vantagem consiste na economia do procedimento, seja de tempo, seja de recursos em geral. Além disso, a questão será analisada e decidida por um árbitro expert na matéria em questão, garantindo mais segurança aos envolvidos.

Já quando o assunto é a mediação, os benefícios parecem com os da arbitragem, como a economia, celeridade, etc. Contudo, aqui há a vantagem de serem as próprias partes que decidem a questão. Há, nesse método, um terceiro que busca facilitar o diálogo entre os envolvidos, para que se consiga alcançar um ponto comum de interesse. Com isso, é possível resolver a lide de modo simples e rápido, através de um acordo que contemple, ao menos em partes, os interesses de ambos os lados.

Portanto, a melhor forma de resolver conflitos, atualmente, é através da arbitragem ou da mediação. Afinal, há muito mais segurança para os interesses envolvidos e muito mais economia, seja no fator tempo ou mesmo no fator financeiro. Na Arbtrato você encontra arbitragem e mediação online, com profissionais experientes e capacitados para lhe auxiliar a resolver o conflito da melhor forma possível.

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