Descubra como fazer acordo em mediação com 5 boas práticas que fortalecem a escuta e a colaboração. Um guia completo com a experiência da Arbtrato.
Os métodos alternativos e adequados de resolução de conflitos, como a mediação e a arbitragem, vêm se mostrando cada vez mais eficazes e presentes. Mas, afinal, como fazer acordo em mediação?
Os processos judiciais tradicionais podem ser limitados pelas normas do direito. Dessa forma, os profissionais da área deixam de enxergar o problema de forma mais ampla. Os casos concretos envolvem pessoas, histórias e aspectos que afetam a vida cotidiana, emocional, social, financeira e até psicológica.
O Manual de Mediação Judicial 2015 do CNJ faz uma comparação interessante: assim como na medicina foi preciso mudar hábitos para salvar vidas, no Direito necessitamos mudar práticas para preservar relações sociais. A medicina, por muitos séculos, agravava doenças por falta de conhecimento adequado; por isso, foi preciso rever métodos para evitar danos. No Direito, algo parecido ocorre: quando o processo judicial é a única opção, o comflito pode ser agravar e não haver solução.
Mediadores e advogados têm papel essencial na transformação desse cenário: são eles que promovem o diálogo, escutam as necessidades reais e ajudam as partes a chegar a soluções sustentáveis. Por isso, conduzir um acordo em mediação exige preparo, empatia e técnica.
Aqui na Arbtrato nós prezamos pela excelência na condução das mediações. Nosso quadro possui mediadores qualificados, estrutura online segura e foco em resultados que façam sentido.
Mas o que realmente faz diferença na hora de alcançar um bom acordo e que aumente a probabilidade de resultados duradouros? Abaixo, reunimos práticas essenciais que ajudam mediadores, advogados e partes a construírem soluções eficazes e sustentáveis.
Boas práticas para fazer acordo em mediação
1. Preparar o ambiente e as partes para o diálogo
A preparação inicial faz diferença. É o momento de criar um espaço adequado e garantir que todos entendam o papel da mediação. Essa etapa contribui para que as pessoas se sintam seguras para expor suas necessidades.
Nesse contexto, na Arbtrato os mediadores iniciam cada processo com uma etapa de acolhimento e alinhamento de expectativas, o que fortalece a confiança desde o início da mediação.
2. Escutar ativamente e compreender as reais necessidades
Mais do que analisar posições jurídicas, é necessário compreender os aspectos humanos que envolvem cada conflito. Portanto, escutar com atenção permite identificar o que realmente está em jogo na vida das pessoas e facilita a construção de soluções equilibradas.
Nos casos de mediações envolvendo divisão de bens entre familiares, a escuta qualificada usada na mediação permite identificar a raiz emocional do impasse. Assim, viabiliza-se um acordo espontâneo em poucas sessões.
3. A importância do advogado como facilitador
No artigo O Papel do Advogado na Mediação (Revista Brasileira de Prática Jurídica, 2018), destaca-se que o advogado precisa rever sua atuação frente ao conflito, deixando de lado a postura litigiosa para facilitar a cooperação entre as partes. A mediação substitui a lógica “ganha x perde” pela abordagem “ganha x ganha”. Nesses casos o advogado não decide pelo cliente, mas orienta sobre riscos e possibilidades, ajudando a estruturar propostas de solução.
Temos observado que, quando o advogado adota uma postura colaborativa, os acordos fluem com mais agilidade e se mostram mais sustentáveis. Nesse sentido, um exemplo dado pela Dra. Valéria, diretora executiva de mediação da Arbtrato, foi uma mediação societária entre sócios de uma startup. Nesse exemplo, o advogado facilitador ajudou a construir um plano de reorganização societária em poucas semanas, sem judicialização.
4. Construir soluções em conjunto
O mediador incentiva que as próprias partes tragam opções de acordo. Esse envolvimento aumenta o sentimento de pertencimento, fortalecendo o compromisso com o que foi decidido.
Na Arbtrato, é prática comum incentivar que cada parte elabore pelo menos uma proposta concreta ao longo da mediação. Isso amplia o engajamento e reduz a sensação de imposição externa. Como o mediador não propõe as soluções, mas sim as próprias partes, quanto mais dispostas a resolverem o litígio elas estiverem, mais rápida será a resolução.
5. Formalizar com clareza e cuidado o acordo em mediação
Na Arbtrato, elaboramos os acordos de forma objetiva e compreensível, garantindo a todas as partes compreensão clara da negociação. Assim, esse cuidado fortalece a confiança no resultado e aumenta as chances de cumprimento do pactuado.
A plataforma da Arbtrato aproxima as partes e facilita o cumprimento espontâneo dos acordos, sem necessidade de execução judicial. Essa dinâmica mostra como a clareza, o cuidado e a escuta fortalecem acordos sólidos.
Por que saber sobre acordo em mediação importa para você
Conflitos não precisam se arrastar por anos no Judiciário. Por isso a Arbtrato acredita na mediação como um caminho seguro e humano para alcançar resultados duradouros. Nossa experiência mostra que, quando há preparo, escuta e atuação colaborativa dos advogados e das partes, é possível transformar disputas em soluções sustentáveis.
É isso que construímos todos os dias na Arbtrato, com mediadores especializados, ambiente digital seguro e foco em soluções reais para pessoas reais.
A Arbtrato é especializada na resolução de conflitos online e de forma extrajudicial, incluindo a mediação. Esse formato permite que as sessões sejam realizadas de maneira remota, por meio de plataformas digitais seguras, facilitando o acesso e tornando o processo ainda mais ágil. Para saber mais, leia o texto Mediação online: o futuro da resolução de conflitos.